Leitura Deleite

TEATRO DE SOMBRA
Apresentação da história utilizando fantoches de palitos e o teatro de sombras, pela coordenadora Eliene e as orientadoras de estudo Fátima e Cyntia Renata, no primeiro encontro de formação.

O sanduíche da Maricota










História

O sanduíche da Maricota

A galinha Maricota ,preparou um sanduíche: pão, milho, quirera e ovo.
Mas, quando ia comer a campainha tocou.
Era o bode Serafim, que olhou o sanduíche e exclamou:
- Vixe! Falta ai um capim.
Ai chegou Kim, o gato, cumprimentou a galinha, e vendo o sanduíche, palpitou:
- Falta a sardinha.
João, o cão, também veio com seu jeito de bom moço.
E educado sugeriu:
Coloquem nele um bom osso.
Sempre zumbindo agitada, chegou a abelha Isabel.
Olhou o esquisito recheio:
- Melhor se puser mel.
Da janela, ouvindo o papo, muito metido a bacana, falou, convencido, o macaco:
- Claro que falta banana!
- Banana? Sardinha?Mel?- era o rato Aleixo.
- Milho? Osso? Capim?- Argh!!!
- Vocês esqueceram o queijo!
A brincadeira acabou quando a raposa Celina olhou para a Maricota e falou:
- Falta galinha.
Maricota ficou muito brava:
- Fora daqui, minha gente! - jogou fora o sanduíche e começou novamente.
Pão, milho, quirera e ovo. Como era pra ter sido.
Quem quiser que faça o seu com o recheio preferido.


(Do livro de Sanduíche da Maricota de Avelino Guedes. Editora  Moderna)







O girassol Solitário

A história foi contada através da seguinte dinâmica: O girassol foi confeccionado com EVA. Em cada pétala do girassol foi colocada uma parte da história impressa. Ao passo que a orientadora de estudo narrava a história, ela montava o girassol. 






















A descoberta da Joaninha














A história foi impressa grande, para montagem de um livro sanfonado. Na formação foi apresentada dentro de uma caixa decorada.









Leitura de poemas e poesias

A orientada de estudo fez uma dinâmica para a leitura de poemas e poesias. Com uma caixa de pizza decorada, apresentou os poemas dizendo que a pizza tinha sabor diferente "Sabor poemas e poesias". Abriu a caixa e deixou os professores apreciarem os textos. A seguir, fez a leitura da poesia "A língua do nhem" de Cecília Meireles.
Essa sugestão foi para que os professores alfabetizadores pudessem utilizar também em suas turmas.


















A Língua de Nhem

Havia uma velhinha
que andava aborrecida
pois dava a sua vida
para falar com alguém.
E estava sempre em casa
a boa velhinha
resmungando sozinha:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
O gato que dormia
no canto da cozinha
escutando a velhinha,
principiou também
a miar nessa língua
e se ela resmungava,
o gatinho a acompanhava:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
Depois veio o cachorro
da casa da vizinha,
pato, cabra e galinha
de cá, de lá, de além,
e todos aprenderam
a falar noite e dia
naquela melodia
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
De modo que a velhinha
que muito padecia
por não ter companhia
nem falar com ninguém,
ficou toda contente,
pois mal a boca abria
tudo lhe respondia:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
Cecília MeirelesOu isto ou aquilo, Nova Fronteira
Avental de história

Apresentação da historia utilizando um avental, "A história do quadradinho".



























Leitura do livro "Pato! Coelho!" 

A orientadora de estudo apresentou um tapete decorado contendo alguns livros do acervo das Obras Complementares do 1º ano. No centro do tapete colocou uma garrafa pet decorada. Girou a garrafa. O livro em que a garrafa apontou, foi realizada a leitura. 
O livro lido foi a história "Pato! Coelho" de Amy Krouse Rosenthal e Tom Lichtenheld.








A primavera da lagarta


Na formação os professores leram e ilustraram a história "A primavera da lagarta" Ruth Rocha. Foi montado um livro grande para utilização em sala de aula pelos alfabetizadores.






























A primavera da lagarta

Ruth Rocha

_Grande comício na floresta! Bem no meio da clareira, debaixo da bananeira!
Dona formiga convocou a reunião. _Isso não pode continuar!
_Não pode não! Apoiava o camaleão.
_É um desaforo. A formiga gritava. _É um desaforo!
_É mesmo. O camaleão concordava.
A joaninha que vinha chegando naquele instante perguntava: Qual é o desaforo, hein?
_É um desaforo o que a lagarta faz!
_Come tudo o que é folha! Reclamava o Louva-a-deus.
_Não há comida que chegue!
A lagartixa não concordava: _Por isso não que as senhoras formigas também comem.
_È isso mesmo! Apoiou o camaleão que vivia mudando de opinião.
_É muito diferente, depois a lagarta é uma grande preguiçosa, vive lagarteando por aí.
_Vai ver que a lagartixa é parente da lagarta. Disse o camaleão que já tinha mudado de opinião.
_Parente não! Falou a lagartixa. _É só uma coincidência de nome!
_Então não se meta!
_Abaixo a lagarta! Disse o gafanhoto. _Vamos acabar com ela!
_Vamos sim! Gritou a libélula. Ela é muito feia!
O Senhor Caracol ainda quis fazer um discurso: _É, minhas senhoras e meus senhores, como é para o bem geral e para a felicidade nacional, em meu nome e em nome de todo mundo interessado, como diria o conselheiro Furtado, quero deixar consignado que está tudo errado. Mas como o caracol era muito enrolado, ninguém prestava atenção no coitado.
Já estavam todos se preparando para caçar a lagarta.
_Abaixo a feiúra! Gritava aranha como se ela fosse muito bonita.
_Morra comilona! Exclamava o Louva-a-deus como se ele não fosse comilão também.
_Vamos acabar com a preguiçosa! Berrava a cigarra esquecendo a sua fama de boa vida.
E lá se foram eles, cantando e marchando:
_Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
_Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
Mas, a primavera havia chegado, por toda a parte havia flores na floresta, até parecia festa. Os passarinhos cantavam e as borboletas, quantas borboletas de todas as cores, de todos os tamanhos borboletearam pela mata. E os caçadores procuravam pela lagarta:
_Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
_Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato.
E perguntavam para as borboletas que passavam:
_Vocês viram a lagarta que morava na amoreira? Aquela preguiçosa, comilona, horrorosa.
As borboletas riam, riam, iam passando e nem respondiam. Até que veio chegando uma linda borboleta.
_Estão procurando a lagarta da amoreira?
_Estamos sim. Aquela horrorosa, comilona.
E a borboleta bateu as asas e falou:
_Pois, sou eu.
_Não é possível! Não pode ser verdade! Você é linda!
E a borboleta sorrindo explicou:
_Toda lagarta tem seu dia de borboleta, é só esperar pela primavera.
_Não é possível, só acredito vendo!
_Venha ver!
 Isso acontece com todas as lagartas. Eu tenho uma irmã que está acabando de virar borboleta.Todos correram para ver. E ficaram quietinhos espiando. E a lagarta foi se transformando, se transformando até que de dentro do casulo nasceu uma borboleta.
Os inimigos da lagarta ficaram admirados
_É um milagre!
_Bem que eu falei. Disse o camaleão que já tinha mudado de opinião.
E a borboleta falou: _É preciso ter paciência com as lagartas se quisermos conhecer as borboletas.
Faça as atividades com atenção, dando respostas completas e bem elaboradas. Volte ao texto sempre que for necessário e releia tudo que escrever.




Um comentário:

  1. Estas histórias me lembram a minha infância, quando fui interpelada pelo mundo do faz-de-conta e minha criatividade começou a fluir. Adorei, meninas!

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