Formações

Não tem como falar em educação de qualidade sem mencionar uma formação continuada de professores; que já vem sendo considerada uma questão fundamental nas políticas públicas para a educação.

A escola está desempenhando vários e novos papéis na sociedade atual; este vem sendo um campo de constante mutação, e o professor tem um papel central: é ele o responsável pela mudança de atitude e pensamento dos alunos. O professor precisa também estar preparado para os novos e crescentes desafios desta geração que nunca esteve tão em contato com novas tecnologias e fontes de acesso ao conhecimento (o que inclui a internet), como hoje.

Segundo Schnetzler (1996, 2003), para justificar a formação de professores, três razões têm sido normalmente apontadas:

[...]  a necessidade de contínuo aprimoramento profissional e de reflexão críticas sobre a própria prática pedagógica, pois a efetiva melhoria do processo ensino-aprendizagem só acontece pela ação do professor; a necessidade de se superar o distanciamento entre contribuições da pesquisa educacional  e a sua utilização para a melhoria da sala de aula, implicando que o professor seja também pesquisador de sua própria prática; em geral, os professores têm uma visão simplista da atividade docente, ao conceberem que para ensinar basta conhecer o conteúdo e utilizar algumas técnicas pedagógicas. (SCHNETZLER E ROSA, 2003, p.27)

Assim, a formação no Pacto pela Alfabetização na Idade Certa tem como principal objetivo refletir, estruturar e melhorar a ação docente, no cotidiano da sala de aula, no primeiro ciclo da alfabetização, sob a perspectiva do letramento.



15/04/2013
I Encontro de Formação
Apresentação do Programa Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

O primeiro encontro de formação do Pacto, foi realizado no dia 13 de abril, tendo como objetivo principal acolher e sensibilizar os educadores para a participação efetiva e conhecimento do Programa do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Contamos com a participação da secretaria Municipal de Educação, a senhora Elite Cerqueira que mobilizou e incentivou os professores alfabetizadores, para a proposta do programa. 

No início, houve a apresentação da equipe do Pacto: coordenadora Eliene Ribeiro da Silva e as orientadoras de estudo: Fátima e Cyntia Renata.

Nesse encontro os educadores debateram as principais teorias sobre currículo no ciclo de alfabetização, no sentido de oferecer ao professor as condições teórico/práticas necessárias para corporificar sua prática docente. Refletiram  ainda, sobre a importância da alfabetização e do letramento.

04/05/2013
II Encontro de Formação

A organização do planejamento e da rotina no ciclo de alfabetização na perspectiva de letramento

A maneira como uma escola se organiza para atender aos seus objetivos inclui algumas ações que são fundamentais para o seu funcionamento. Pensar sobre o que e como fazer em uma escola inclui traçar planos e metas a serem alcançadas ao longo de um determinado tempo, seja este o planejamento de uma gestão escolar ou de uma sala de aula. No caso das salas de aula do ciclo da alfabetização, é importante ter em mente quais são os objetivos do ensino de cada fase, que direitos de aprendizagem temos que contemplar em cada ano para que nossos alunos avancem com sucesso em novas etapas e desafios.

Neste 2º encontro, foi discutido justamente a importância do planejamento das atividades, da organização do trabalho, da previsão do tempo pedagógico e da construção de rotinas no sentido de promover o  atendimento e a formação das crianças em alfabetização, com base no estudo do módulos do PNAIC da unidade 2. 

No decorrer do encontro, os professores realizaram diversas atividades que contribuíram para a compreensão dos conceitos trabalhados, pois, analisaram, discutiram e compararam os direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetização, com a prática pedagógica, com o plano de curso e livro didático. 

01/06/2013
III Encontro de Formação
A aprendizagem do Sistema de Escrita Alfabética e a consolidação do processo de alfabetização

Descobrir em qual nível cada uma está é uma importante ferramenta para os professores alfabetizadores levar os alunos à aprender. É preciso entender  a psicogênese para usá-la em função, não somente, de conhecer como a criança está construindo o conhecimento e avançando para estágios mais avançados  como sentir que a  mediação do professor está favorecendo, realmente, o processo de alfabetização.

Sem o conhecimento prévio de como as crianças processam a aquisição da linguagem escrita, a alfabetização de uma criança pode ser grandemente comprometida pelo professor. Sem dúvida é um desafio e uma grande responsabilidade atuar como facilitador de um processo que não é absolutamente trivial. É preciso ter segurança no que se faz em sala de aula e para isso é necessário estudar, buscar, pesquisar, além de conhecer boas metodologias.

Com esse pensamento, no terceiro encontro de formação, os professores alfabetizadores discutiram sobre a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA), baseado na teoria de Emília Ferreiro. Estudaram, os módulos da unidade 3, discutindo a importância das habilidades de reflexão fonológica nesse processo de apropriação e a consolidação da aprendizagem das correspondências som-grafia. 

20/07/2013
IV  Encontro de Formação
Consciência Fonológica e Ortografia

O tema da consciência fonológica tem despertado interesse de vários pesquisadores, principalmente das línguas alfabéticas, pois exercem um papel importante no processo da aprendizagem da leitura e da escrita.

Antes de se aprender a ler, é preciso que a criança saiba as diferentes formas de linguagem; como as vogais, sílabas e palavras. É necessário que haja o entendimento dos sons individuais dos fonemas, assim podendo compreender o princípio alfabético que faz parte do nosso sistema.

Consciência fonológica significa compreender que as palavras são formadas por sons elementares ou fonemas.Cabe ao professor elaborar atividades de modo que façam os alunos notarem cada fonema.

Assim no quarto encontro de formação, os professores tiveram a oportunidade de vivenciar atividades práticas que envolviam a consciência fonológica e a ortografia. 

24/08/2013
V  Encontro de Formação
O lúdico na sala de aula - Unidade 4 -PNAIC

O lúdico vem como o diferencial para a educação que necessita de mudança, de novidade, de estímulo e incentivo. Trazer para as crianças um aprendizado que seja significativo e ao mesmo tempo leve e prazeroso é renovar o modelo de escola que temos, modificando a visão de lugar sério e chato, tornando-a um lugar mais aconchegante para os que nela passam tanto tempo. Este pode ser um pequeno e inicial passo para se superar a visão que se tem de escola, já ultrapassada, por ser desinteressante.

Por meio dos jogos e das brincadeiras o educando explora muito mais sua criatividade, melhora sua conduta no processo ensino-aprendizagem e sua auto-estima, porém, o educador deve ter cuidado de como são colocados os jogos em seus fins pedagógicos, para que não se transformem em atividade dirigida e manipuladora. Se isso ocorrer o jogo deixará de ser jogo, pois não será caracterizado com liberdade e espontaneidade.

Perceber e valorizar a importância do lúdico em sala de aula é fundamental para que esta prática seja cada vez mais comum e presente nas escolas. E o papel principal de implementar e cultivar tal metodologia é dos professores, em seus planejamentos e programas de aula, levando aos alunos uma forma mais leve, divertida e prazerosa de aprender.

O professor que está interessado em promover mudanças poderá encontrar na proposta do lúdico uma importante metodologia, que pode até contribuir para diminuir os altos índices de fracasso escolar e evasão verificados nas escolas, pois a partir do momento que o aluno se envolve com o aprendizado as chances de ele fracassar ou desistir da escola diminuem consideravelmente.

No entanto, o sentido verdadeiro da educação lúdica, só estará garantido se o professor estiver preparado para realizá-lo, tiver conhecimento sobre os fundamentos da mesma e vontade de estar em contínuo aprendizado e renovação, pois trazer atividades que interessem aos alunos demanda pesquisa, estudo, observação das crianças com as quais se trabalha entre outros esforços por parte do educador. Pois não é só dar qualquer jogo por ser educativo ou propor uma brincadeira, o professor precisa mediar este processo e mesmo que não participe efetivamente, de estar muito atento ao que acontece para saber aonde intervir

Sabemos o quanto é essencial que o educador tenha uma formação continuada, por isso no 4º Encontro de Formação do PNAIC, os professores alfabetizadores, estudaram os módulos da unidade 4, discutiram e trocaram experiências que contribuíram para renovar e inovar a sua prática, buscando alternativas para que seus alunos possam ficar cada vez mais interessados e envolvidos com o processo de ensino-aprendizagem.

14/09/2013
VI  Encontro de Formação
Projeto e sequência didática

Através das formações e do estudo do módulo da unidade 6, do PNAIC, os professores alfabetizadores perceberam as vantagens em realizar um trabalho com Projetos e Sequências Didáticas. Descobriram que tais propostas abrem possibilidades para se atuar de forma contextualizada e interdisciplinar, colocando na prática de sala de aula “situações em que linguagem oral e escrita, leitura e produção de textos se inter-relacionam de forma contextualizada, pois quase sempre envolvem tarefas que articulam diferentes conteúdos” (BRASIL, 1998).

VII  Encontro de Formação
Gêneros textuais

Na formação do sétimo encontro os professores refletiram e concluíram que, o trabalho pedagógico com os gêneros presentes na sociedade podem tornar as aulas muito mais interessantes e significativas, desenvolvendo nos alunos a competência textual necessária para viverem em um mundo letrado.

Vale destacar ainda, que quando os gêneros são ensinados como instrumento para a compreensão da língua, não importa quantos ou quais você trabalha, desde que o objetivo seja usá-los como um jeito de formar alunos que aprendam a ler e escrever de verdade.